Elon Musk quer mesmo nos tornar uma espécie multiplanetária
Por Wiler Júnior
Interessante pensar em sair da Terra e viajar pelo Universo conquistando planetas e o que mais estiver ao nosso alcance, não? Desbravar o espaço sideral assim como desbravamos todas as partes do nosso planeta. Viagens até a Lua a bordo de um foguete. Uma base estratégica estabelecida na Lua. Pousar de foguetes em Marte. Colonizar a superfície de Marte. Fazer uma viagem aérea como a de Doha, no Catar, a Auckland, na Nova Zelândia, que duraria mais de 16 horas, em menos de uma hora. Realmente tentador, não é mesmo? De maneira direta, é o que o CEO da SpaceX, Elon Musk, propôs em sua apresentação no Congresso Internacional de Astronáutica (IAC) 2017, no dia 29 de setembro de 2017.
Musk acredita que é muito melhor pensar que podemos ser uma espécie multiplanetária, que está lá fora explorando o Universo, do que pensar o contrário. Para concretizar isso, ainda no IAC 2016, ele anunciou o Sistema de Transporte Interplanetário (ITS) a ser implantado em seu foguete (ainda chamado) Big Fucking Rocket (BFR), os quais estão sendo desenvolvidos pela SpaceX. No evento deste ano, ele apresentou outros detalhes, entre os quais uma imagem do que pode vir a ser uma cidade em Marte, como sua empresa vai fazer para financiar seus planos ambiciosos e as características do BFR.
Ainda mais interessante do que imaginar a execução dos planos ambiciosos de Elon Musk, é saber o quanto estamos evoluindo no estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de grande parte das áreas do conhecimento científico estando motivados pela vontade de explorar o que está fora do nosso planeta e o que está além do que sabemos que existe por lá. E não podemos esquecer que a comodidade de fazer viagens entre quaisquer lugares da Terra em menos de uma hora – bem como outras comodidades que já temos – é uma consequência desses planos ambiciosos e do desenvolvimento gerado por eles. De certa forma, desejando pescar um peixe grande, acabamos pescando peixes um pouco menores que podem sanar uma parte de nossa fome.
| Modelo em 3D do que pode vir a ser uma cidade humana em Marte. Fonte: SpaceX. |
Interessante pensar em sair da Terra e viajar pelo Universo conquistando planetas e o que mais estiver ao nosso alcance, não? Desbravar o espaço sideral assim como desbravamos todas as partes do nosso planeta. Viagens até a Lua a bordo de um foguete. Uma base estratégica estabelecida na Lua. Pousar de foguetes em Marte. Colonizar a superfície de Marte. Fazer uma viagem aérea como a de Doha, no Catar, a Auckland, na Nova Zelândia, que duraria mais de 16 horas, em menos de uma hora. Realmente tentador, não é mesmo? De maneira direta, é o que o CEO da SpaceX, Elon Musk, propôs em sua apresentação no Congresso Internacional de Astronáutica (IAC) 2017, no dia 29 de setembro de 2017.
Musk acredita que é muito melhor pensar que podemos ser uma espécie multiplanetária, que está lá fora explorando o Universo, do que pensar o contrário. Para concretizar isso, ainda no IAC 2016, ele anunciou o Sistema de Transporte Interplanetário (ITS) a ser implantado em seu foguete (ainda chamado) Big Fucking Rocket (BFR), os quais estão sendo desenvolvidos pela SpaceX. No evento deste ano, ele apresentou outros detalhes, entre os quais uma imagem do que pode vir a ser uma cidade em Marte, como sua empresa vai fazer para financiar seus planos ambiciosos e as características do BFR.
O BFR é um foguete com 48 metros de comprimento e 9 metros de diâmetro, que, além de ter espaços difinidos para combustível e outros componentes, possui 40 cabines capazes de acomodar até 100 pessoas e seu custo de lançamento é menor do que qualquer
um dos outros foguetes produzido pela SpaceX até agora, os quais são
menores e mais leves. Musk propôs a utilização desse veículo para uma missão que vai levar duas pessoas em torno da Lua e de volta à Terra em 2018, além de utilizá-lo para uma missão de carga para Marte em 2022 e para missões de carga e tripuladas em 2024.
Além disso, acredite se quiser, ele propôs a utilização de uma versão menor do BFR para voos entre pontos distantes da Terra, fazendo com que viagens longas - como a citada no início deste artigo - passem a durar menos de uma hora, com custo igual - se não menor - que às viagens áreas de avião. O dinheiro ganho por meio dessa aplicação do BFR deve ser utilizado pela SpaceX para colaborar com o financiamento dos planos propostos por Musk, de acordo com o próprio, bem como o lançamento de satélites, o abastecimento da Estação Espacial Internacional (ISS), transporte de tripulações e outros lançamentos comerciais por meio de seus foguetes Falcon 9 e Falcon Heavy.
| Modelo em 3D da base lunar proposta por Elon Musk. Fonte: SpaceX. |
Ainda mais interessante do que imaginar a execução dos planos ambiciosos de Elon Musk, é saber o quanto estamos evoluindo no estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de grande parte das áreas do conhecimento científico estando motivados pela vontade de explorar o que está fora do nosso planeta e o que está além do que sabemos que existe por lá. E não podemos esquecer que a comodidade de fazer viagens entre quaisquer lugares da Terra em menos de uma hora – bem como outras comodidades que já temos – é uma consequência desses planos ambiciosos e do desenvolvimento gerado por eles. De certa forma, desejando pescar um peixe grande, acabamos pescando peixes um pouco menores que podem sanar uma parte de nossa fome.

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