Uma única injeção com diversos tipos de vacina
Por Wiler Júnior
Engenheiros do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) criaram um novo método de fabricação em 3D que pode gerar um novo tipo de partícula portadora de medicamentos com capacidade de permitir a entrega de doses de diversos medicamentos ou vacinas durante um longo período de tempo utilizando com apenas uma injeção.
Engenheiros do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) criaram um novo método de fabricação em 3D que pode gerar um novo tipo de partícula portadora de medicamentos com capacidade de permitir a entrega de doses de diversos medicamentos ou vacinas durante um longo período de tempo utilizando com apenas uma injeção.
As micropartículas, que são feitas de um polímero biodegradável, podem ser preenchidas com medicamentos ou vacinas. Depois de preenchidas, sobre elas são colocadas tampadas e o selamento é feito por aquecimento. Essas micropartículas podem se degradar em períodos específicos de acordo com o modo como são fabricadas, permitindo, quando necessário, a liberação das substâncias armazenadas para o meio em que estão. Com isso, torna-se possível a administração de diversas doses de medicamentos ou vacinas pela aplicação de apenas uma injeção.
Segundo engenheiros envolvidos no projeto, a utilização desse método pode permitir a vacinação de crianças recém-nascidas em países emergentes, as quais não são vistas por um médico regularmente, fazendo com que todas as vacinas que elas necessitam para um ou dois de seus primeiros anos de vida sejam aplicadas logo após o nascimento.
No artigo original, os engenheiros ainda propõem a utilização desse método para a fabricação de sensores de pH e dispositivos microfluídicos, que, assim como as micropartículas para medicamentos, não podem ser produzidos pela impressão 3D tradicional. O método também permite a criação de microestruturas com geometria complexa em alta resolução, a produção de cavidades internas compostas com uma substância sólida ou líquida e o uso de materiais termoplásticos sem a necessidade de aditivos de processo.
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| Esquemático do processo de fabricação, preenchimento e selamento das micropartículas em 3D. Fonte: Science. |
Segundo engenheiros envolvidos no projeto, a utilização desse método pode permitir a vacinação de crianças recém-nascidas em países emergentes, as quais não são vistas por um médico regularmente, fazendo com que todas as vacinas que elas necessitam para um ou dois de seus primeiros anos de vida sejam aplicadas logo após o nascimento.
No artigo original, os engenheiros ainda propõem a utilização desse método para a fabricação de sensores de pH e dispositivos microfluídicos, que, assim como as micropartículas para medicamentos, não podem ser produzidos pela impressão 3D tradicional. O método também permite a criação de microestruturas com geometria complexa em alta resolução, a produção de cavidades internas compostas com uma substância sólida ou líquida e o uso de materiais termoplásticos sem a necessidade de aditivos de processo.


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